As duas melhores cenas de todos os tempos do cinema. Os Intocáveis.
Eu assisti rindo a Corra Que A Polícia Vem Aí (alguma coisa) fazer uma paródia exagerada e absurda de uma cena que envolve as escadarias de uma estação de trem, carrinhos de bebês, policiais e bandidos. Hoje, eu vi de onde saiu. É a melhor cena que eu já vi. A cena que me fez gritar nessa madrugada que eu amo e odeio o Brian DePalma; eu o amo por ter a chance de ver essa cena, e eu o odeio por ter destruído todo e qualquer sonho de tentar fazer filmes.
Por mais banal que este comentário pareça, este é um filme feito de cenas. Excelente. Desde o trabalho do senhor Giorgio Armani e o figurino, até a ousadia absurdamente bem caída da trilha sonora, as graças a Ennio Morricone. A penúltima seqüência do apartamento da 1634 Racine Av. é a segunda melhor cena que eu já vi. O suspense, a saliva que se perde na garganta, os olhos inquietos. E a raiva solenemente desferia em aplausos soltos no quarto sem pessoas. Só eu e os pixels.
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Faz tempo que não conseguia escrever nada aqui; não que alguém acompanhe, mas peço desculpas pelo comentário escasso.
Posso acrescentar que ficar acordado valeu a madrugada suja e triste que eu tinha até então.
Tuesday, August 5, 2008
Wednesday, February 20, 2008
Antes do Amanhecer
Diálogos persistentes em grandes e longas seqüências extremamente naturais. E tudo isso Antes do Amanhecer.
Não poderia fazer uma crítica imparcial sobre esse filme, eu me apaixonei por essas duas personagens bem desenhadas no filme. A história casual de um casal ao acaso que, por acaso, houve de se encontrar num trem a caminho de Viena. Celine, a francesa intelectual que fala mais de uma língua, e Jesse, o típico americano limitado em viagem pela europa. Primeiras impressões nem sempre ficam.
Eu gosto muito de analisar o nome das personagens de um filme. E esse filme, ao dizer os nomes (o que ocorre uma vez, apenas) ainda dá a dica de qual interpretação pode ser mais apropriada. Jesse é o bandido forasteiro que vem roubar a mocinha que estuda na La Sorbonne.
É piegas demais dizer que fez-se um guia para futuras paixões incendiárias? Segui-lo, porém, machuca os corações envolvidos. Uma faísca logo que desata no gás a brilhar e brilhar e brilhar até que não faça mais sentido brilhar sem ter combustível.
Sim, estou enrolando, é que não quero revelar nada sobre o filme.
E raro, mas nem tanto, há uma continuação tão boa quanto o próprio filme, Antes do Pôr-do-Sol, e muitas emoções e um pouco de política de novo.
P.S.: São dois dos meus filmes favoritos, mas não vou fazer resenhas sobre eles, exatamente por esse motivo.
Não poderia fazer uma crítica imparcial sobre esse filme, eu me apaixonei por essas duas personagens bem desenhadas no filme. A história casual de um casal ao acaso que, por acaso, houve de se encontrar num trem a caminho de Viena. Celine, a francesa intelectual que fala mais de uma língua, e Jesse, o típico americano limitado em viagem pela europa. Primeiras impressões nem sempre ficam.
Eu gosto muito de analisar o nome das personagens de um filme. E esse filme, ao dizer os nomes (o que ocorre uma vez, apenas) ainda dá a dica de qual interpretação pode ser mais apropriada. Jesse é o bandido forasteiro que vem roubar a mocinha que estuda na La Sorbonne.
É piegas demais dizer que fez-se um guia para futuras paixões incendiárias? Segui-lo, porém, machuca os corações envolvidos. Uma faísca logo que desata no gás a brilhar e brilhar e brilhar até que não faça mais sentido brilhar sem ter combustível.
Sim, estou enrolando, é que não quero revelar nada sobre o filme.
E raro, mas nem tanto, há uma continuação tão boa quanto o próprio filme, Antes do Pôr-do-Sol, e muitas emoções e um pouco de política de novo.
P.S.: São dois dos meus filmes favoritos, mas não vou fazer resenhas sobre eles, exatamente por esse motivo.
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